quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Um Mercado em Franca Expansão

Texto e tradução: Patrícia Fanaya

O mercado de serviços lingüísticos (tradução/ localização) está atualmente estimado em US$12,1 bilhões. Os analistas da empresa líder de mercado em localização, Common Sense Advisory, prevêem que este mercado valerá algo em torno de US$24 bilhões, em 2012. Isso representa uma taxa de crescimento anual projetada de 14,6% para os próximos cinco anos.
A internet está aí para provar que as empresas não devem pensar apenas em seus mercados nacionais. O comércio online (e-commerce) já ultrapassou US$12,8 trilhões e a população global online estimada para 2010 é de 1,8 bilhões de pessoas. Sete países, apenas, têm o inglês como língua oficial e representam pouco mais de 5% da população mundial. Dos usuários da web apenas 30% têm o inglês como primeira língua. A grande maioria dos 6.900 grupos lingüísticos do mundo tem pouco conteúdo disponível na web em suas línguas-mãe. Pesquisas mostram que os consumidores estão 10 vezes mais propensos a comprar pela internet quando o website está em sua língua nativa. Existe muito potencial a ser desenvolvido em face a todas essas oportunidades.

Fonte:Oxford Conversis Research Study

Acesso residencial à internet tem recorde de 23,7 milhões

O número de brasileiros que acessaram a Internet a partir de suas casas cresceu 28% em 12 meses, passando de 18,5 milhões de usuários em julho de 2007 para 23,7 milhões de usuário no mês passado, segundo levantamento do Ibope//NetRatings divulgado nesta quarta-feira. Em relação a junho deste ano, o aumento foi de 3,5%.
A pesquisa mostrou ainda que os usuários residenciais também passaram mais tempo na Internet, com uma média de 24 horas e 54 minutos por pessoa por mês. No mês anterior, a média foi de 23 horas e 12 minutos.Tanto o número de internautas quanto o tempo de navegação foram os maiores registrados desde o começo da realização da pesquisa, em setembro de 2000."Tradicionalmente, o mês de julho, por ser férias escolares e por ser a Internet a principal atividade para parte dos jovens estudantes, mostra crescimento no tempo de consumo desta mídia", disse em nota Alexandre Magalhães, gerente de análise do Ibope//NetRatings.O total de brasileiros com acesso à Internet em seus lares continua sendo de 35,5 milhões de pessoas, de acordo com a pesquisa. Em julho de 2004, 19,3 milhões de brasileiros tinham acesso à rede mundial de computadores em casa.A avaliação coloca que o internauta brasileiro continua sendo o que mais navegou na Internet de casa no mês, em comparação com nove países acompanhados pelo Ibope//NetRatings, seguido por Alemanha (com 21 horas e 06 minutos) e pelos Estados Unidos (com 20 horas e 50 minutos).De acordo com dados relativos ao primeiro trimestre de 2008 do Global Internet Trends-GNetN, pouco mais de 41 milhões de brasileiros com 16 anos ou mais declaram ter acesso à Internet em qualquer ambiente (casa, trabalho, escola, cybercafés, bibliotecas e outros locais).
Fonte: Reuters http://www.estadao.com.br/tecnologia/not_tec231582,0.htm

No primeiro time


O excelente desempenho da operação brasileira do Google levou a filial daqui a ganhar um novo status dentro da empresa. Confira alguns números:

  • O Brasil tem o 2o. maior número de usuários do serviço de e-mail Gmail;
  • No YouTube, o país é responsável pelo 2o. maior faturamento e pela 4a maior audiência;
  • O Brasil tem, de longe, a maior base de usuários do Orkut em todo o mundo: 29 milhões de cadastros;
  • A operação brasileira do Google foi a 1a. do mundo em crescimento de receitas no ano passado;
  • O faturamento no país deve chegar a 500 milhões de dólares neste ano;

Fonte:http://portalexame.abril.com.br/revista/exame/edicoes/0924/tecnologia/m0165414.html

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Será que a Língua Influencia os Hábitos de Compra dos Consumidores?

Tradução e texto: Patrícia Fanaya

Em meados de 2005, a Wordbank, empresa global especialista em localização, divulgou os resultados de uma pesquisa sobre hábitos de consumo, realizada por meio de mais de 1.250 entrevistas com consumidores na Europa, Ásia, América do Sul e Oriente Médio. O objetivo do estudo era descobrir mais sobre os impactos da língua no comportamento de compra dos consumidores.
Alguns resultados interessantes foram encontrados:
  • 81% dos entrevistados esperavam que as empresas que quisessem vender produtos e serviços em seus países se comunicassem com eles em suas línguas nativas;
  • Quando confrontados com dois produtos similares, 73% dos entrevistados estariam mais propensos a escolher e comprar aquele que apresentasse informações em sua língua nativa;
  • Sete entre dez entrevistados concordaram que não comprariam um produto se não entendessem a embalagem;
  • Os consumidores são negativamente influenciados pelas más traduções. 61% relutariam em comprar um produto que tivesse informações mal traduzidas para sua língua nativa;
  • 71% dos entrevistados disseram estar mais propensos a comprar uma mesma marca de produto se o serviço de pós-venda fosse oferecido em sua língua-mãe;
  • Apenas 43% dos entrevistados responderam que comprariam uma marca global que não oferecesse informações em sua língua nativa em detrimento de uma marca relativamente menos conhecida que oferecesse informações em sua língua-mãe;
  • Quando confrontados com a possibilidade de escolha entre dois produtos similares, apenas 1/3 dos entrevistados disseram que comprariam o mais barato mesmo que este não trouxesse informações em sua língua nativa;
  • As três principais categorias de produtos/ serviços que os consumidores consideraram fundamental que se comunicassem com eles em suas línguas nativas foram: serviços bancários e financeiros (86%); produtos farmacêuticos e de beleza (78%) e eletrônicos (73%);
  • Esses segmentos são seguidos de perto por: soluções empresarias (71%); equipamentos domésticos de entretenimento (71%) e hardware e software (71%);
  • Os segmentos nos quais os consumidores estão menos preocupados em terem informações fornecidas em suas próprias línguas foram: equipamentos esportivos e para exercícios (42%); roupas vendidas por catálogo/ correio (46%); atividades de lazer e entretenimento (49%);
  • Das 39 línguas cobertas pelo estudo, informações e comunicação na língua nativa foram consideradas mais importantes para aqueles que falavam português, seguidos pelos que falavam espanhol e alemão;
  • Consumidores dos países Bálticos e Escandinavos foram os que pareceram se incomodar menos com a comunicação de produtos e serviços não realizada em suas línguas nativas;
  • Quanto mais velho o consumidor, mais importante é que a comunicação seja realizada em sua língua nativa;
  • Existe uma correlação direta entre o conhecimento que o consumidor tem da língua inglesa e sua maior ou menor necessidade de se comunicar em sua própria língua. 98% daqueles que não conhecem a língua inglesa querem que a comunicação seja feita em sua própria língua, bem como 3/4 daqueles que são fluentes em inglês.

É importante dizer ainda que 82,4% dos entrevistados tinham acesso à Internet; 45% eram homens e 55% mulheres; as idades variaram entre 25 a mais de 60 anos e 32,7% eram fluentes em inglês.

Fonte: www.wordbank.com

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Uma lei polêmica

Texto do projeto que tipifica crimes de informática gera divergências sobre responsabilidades e punições. Veja alguns pontos polêmicos da nova lei:

DETERMINAÇÃO

- Provedores devem repassar às autoridades todas as denúncias de crimes, além de pedofi lia e roubo de identidade;
- Lei estabelece como crime a invasão de sistemas eletrônicos, desde que “protegidos por expressa restrição de acesso”;
- Pontos públicos de acesso à internet, como redes em cafés, serão obrigados a identifi car todos os usuários conectados;
- Provedores de acesso e até redes de empresas devem guardar por três anos data, horário e endereço IP dos usuários da web;

CRÍTICA

- A lei não é específica, o que faz com que os provedores devam delatar qualquer tipo de conduta suspeita;
- O texto é vago. Quem deve explicitar o sistema de segurança: o dono da rede ou do computador em que estão as informações?
- Essa nova obrigação deve desestimular o crescimento das redes sem fi o públicas e abertas, como nas cidades digitais;
- Os custos de guardar e gerenciar os dados por tanto tempo são altos e podem prejudicar pequenas empresas e provedores de acesso;

Fonte:http://portalexame.abril.com.br/revista/exame/edicoes/0923/tecnologia/m0164541.html

domingo, 24 de agosto de 2008

Prejuízo de empresas globais chega a US$1.6 bilhões

As empresas globais perdem, em média, o equivalente a US$1.6 bilhões em participação de mercado, por ano, ou US$4,7 bilhões num período de 3 anos em conseqüência das falhas na localização das informações de produtos e serviços. Um estudo conduzido com seis clientes globais, realizado pela empresa independente de pesquisa em tecnologia e mercado, Forrester Consulting, e patrocinado pela SDL, provedora líder de soluções de Global Information Management, demonstrou que as informações corretamente localizadas são uma fonte de vantagem competitiva quando do lançamento de produtos e serviços para o mercado global.

Fonte:
www.sdl.com/tei